Venda de casas aumenta em Lisboa, Algarve e no Porto - Junho 2016

Junho foi um mês em alta para a venda de casas em Portugal, com destaque para as regiões de Lisboa, Algarve e Porto, por esta ordem de importância.

Este não é um dado original, pois tem-se assistido a um crescimento gradual desde 2015, mas este patamar de crescimento é o mais elevado desde Setembro de 2015.

Para além do número casas vendidas, os preços também continuam a crescer há 19 meses consecutivos. Segundo o ‘Portuguese Housing Market Survey’(PHMS), divulgado esta semana os valores de venda por metro quadrado atingiram o valor mais elevado, nas 3 regiões indicadas, desde que este relatório é publicado (últimos 6 anos).

No mercado do arrendamento, a procura por parte dos inquilinos continua a subir, contribuindo para colocar o valor médio do arrendamento em alta.

O número de casas colocadas à venda aumentou mais uma vez, embora este aumento seja o menor dos últimos 6 meses.

A previsão para os próximos meses continua positiva em todas as áreas e regiões, embora, é no Algarve que está previsto um maior aumento de preços que deverá rondar os 4%, seguindo-se Lisboa (3%) e o Porto (1,5%).

Segundo o diretor da Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães, responsável pela publicação deste inquérito mensal:

Os mediadores imobiliários afirmam que a procura internacional é o fator mais importante que suporta as suas expectativas. Portugal parece estar no lugar certo para beneficiar da incerteza que está a afetar outros mercados e das vantagens fiscais que oferece aos investidores. Isto, obviamente, não se verifica em todos mercados, mas está a impulsionar particularmente a região de Lisboa. No entanto, outras regiões estão a começar a aparecer nos radares dos investidores estrangeiros, e isso vai criar mais oportunidades.

Segundo Simon Rubinsohn, RICS Chief Economist, também responsável pela publicação deste inquérito:

Confiança crescente por parte do comprador, a flexibilização das condições de crédito e uma melhoria constante no mercado de trabalho estão, em conjunto, a apoiar o crescimento da actividade no mercado da habitação. Além disso, as perspetivas futuras permanecem fortes embora muita dependa da força da economia e se a recuperação consegue manter este momentum.

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