Airbnb atrai investimento imobiliário em Portugal

Para quem não sabe, a Airbnb permite aos proprietários de casas particulares alugá-las, total ou parcialmente, aos utilizadores desta plataforma online, com sede em São Francisco, Califórnia.

O site www.airbnb.pt, foi criado em 2008 e permite através de uma navegação fácil pesquisar alojamentos em mais 34.000 cidades e 191 países. Ao todo, este serviço concorrente dos tradicionais alojamentos turísticos, já forneceu mais de 60 milhões de dormidas.

Lisboa e Porto, bem como outras cidades portuguesas, têm aderido com entusiasmo a esta nova modalidade de negócio. Só em Lisboa, no espaço de 2 anos o negócio triplicou. Estima-se que nesta cidade o número de casas com anúncios publicados no Airbnb já supera as 2.000.

Seguindo um percurso divergente do dos seus congéneres europeus, Fernando Medina aposta nesta modalidade de alojamento para turistas, até porque a taxa recentemente criada para dormidas em Lisboa (1 euro por noite, com o limite máximo de 7 €) vai superar a previsão anual de 7 milhões de euros, em parte devido ao acordo entre a CML e o Airbnb. Segundo declarações do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa à Bloomberg:

"Esta é a primeira vez que o turismo está a permitir que muitas pessoas participem no processo de desenvolvimento da cidade. Não devemos ter medo desta nova dinâmica, não devemos ter medo do crescimento. Pelo contrário, temos de preparar a cidade para receber ainda mais turistas".

Para além dos anunciantes particulares que visam obter algum lucro ocasional, existem investidores que encaram este segmento como atrativo e muitas têm sido as casas que são adquiridas com o propósito de, após serem remodeladas, entrarem no circuito do alojamento local e deste modo proporcionarem um rendimento superior ao de outros segmentos do investimento imobiliário.

Por outro lado, existem outras cidades europeias (Paris, Berlim, etc.) que estão preocupadas com o crescimento rápido desta modalidade de alojamento turístico, pois contribui para "expulsar" os habitantes que residem nos centros históricos das mesmas.

O Airbnb não é a única plataforma de procura e reserva de casas para aluguer de curta duração, embora seja a mais utilizada, mas pode consultar aqui uma lista mais completa das alternativas ao Airbnb.

Siga-me nas redes sociais