Recebi finalmente os resultados relativos ao mês de Dezembro e confirma-se o trajeto verificado ao longo do ano de 2017: 1º lugar entre 1500 consultores, respeitante ao volume de negócios acumulado durante todo o ano.
Fechei o 2017 em beleza e tive a honra de alcançar o prémio Dupla Platina entregue pela Keller Williams Portugal.
Na Keller Williams, tal como noutras empresas do ramo imobiliário é prática comum baixar os prémios e condições de remuneração do consultor e reiniciar os rankings que espelham a atividade da empresa, em cada ciclo anual, sendo que o meu coincide com o princÃpio do ano. Nesta atividade nada é garantido: as remunerações, os clientes, o portefólio de imóveis, etc. etc.
Para alguns poderá ser assustador enfrentar um novo ano, baixando as comissões ao deixar de ser Capper, enfrentar as incógnitas do negócio, passar do top a zero... para mim não. Durante quase um ano, a partir de Fevereiro de 2017, o 1º lugar instalou-se e foi meu companheiro ao longo de todo o ano. Agora, tudo volta ao ponto de partida: o zero:)
Pois é desse lugar que eu parto sempre que o ano inicia! Para mim é como começar de novo! Para uns é mau, para outros é bom. Para uns é uma fonte de insegurança, para outros é um estÃmulo para crescer, mais forte e com mais garra.
Se o ano de 2017 foi excepcional para o ramo imobiliário em Portugal, todos os indicadores me fazem crer que o ano de 2018 vai ser ainda melhor. A conjuntura internacional irá dar um empurrão por certo. O nome de Portugal vai estar em alta. As taxas de juro embora possam sofrer aumentos, estes serão ainda tÃmidos. A procura por parte de investidores internacionais interessados no mercado português já está a dar sinais de que poderá ser ainda mais forte.
Por outro lado existem desafios no horizonte: começam a escassear imóveis para responder a tanta procura e a construção de novos não é imediata. Espera-se que os preços de venda continuem em crescendo, a reboque da procura, o que obviamente não é bom para os compradores nacionais. As oportunidades de arrendamento continuarão escassas e a preços elevados. A valorização do euro também não se prevê que pare, enquanto a economia europeia se mantiver ao nÃvel atual. Enfim... incógnitas, desafios, esperanças, desilusões... é isso que eu espero para 2018!
Deixo-vos com um vÃdeo do Rabino Abraham Twerski que nos relata como a "Motivação da Lagosta" é uma boa fonte de inspiração para crescer com as adversidades.