A Fábrica da Pólvora ocupou um lugar determinante na vida económica e social de Barcarena durante séculos. A história deste local remonta a 1487, sendo então designada por Ferrarias de El-Rei e foi onde o Rei D. Manuel I fundou uma fábrica de armas. Mais tarde, no século XVII, nasceu ali uma fábrica da pólvora negra, a qual foi fechada em 1988.
Esta fábrica estaria dividida em duas fábricas separadas pela Ribeira de Barcarena: a Fábrica de Baixo e a Fábrica de Cima. A existência deste curso de água foi fundamental para a sua localização, pois a água da ribeira era aproveitada para mover as Galgas (moinhos de pedra movidos pela força da água, para reduzir a pó as matérias primas).
No local ainda hoje são visíveis os enormes tanques que serviam de reservatórios e os engenhos que serviam para puxar a água; algumas destas peças também podem ser vistas no Museu da Pólvora Negra, cujas instalações fazem parte deste espaço.
Em 1995, a Câmara Municipal de Oeiras adquiriu estas instalações transformando-as num complexo aberto a todos, tendo sido inaugurada em 1998 e onde se encontram instalados alguns serviços da CMO. Hoje, é um espaço vocacionado para atividades culturais, lazer e divertimento, integrando um parque e um dos grandes núcleos de cultura em Oeiras. A área que rodeia esta antiga fábrica de armamento destaca-se pelas atividades académicas, científicas e artísticas. Este é um espaço muito convidativo, com as suas exposições e múltiplos espaços de lazer.
Integrados na área da antiga fábrica da Pólvora de Barcarena, os jardins e o parque urbano conferem um carácter idílico aos diferentes espaços deste antigo complexo industrial. O espaço da Fábrica da Pólvora é muito agradável, bem tratado e decorado; pode passear e desfrutar dos jardins e recantos, com bancos para descansar, parque de merendas e infantil, restaurantes com música ao vivo e um circuito desportivo de manutenção.
Composto por diversos edifícios, dispersos por uma extensa área, aqui podemos encontrar o Museu da Pólvora Negra, o Centro de Estudos Arqueológicos de Oeiras com várias exposições arqueológicas, o Centro de Experimentação Artística do Clube Português de Artes e Ideias com uma galeria de arte, Pátio do Enxugo, os Viveiros Municipais, a Universidade Atlântica, e vários locais de lazer como restaurantes, bares com música ao vivo e jardins.
O Pátio do Enxugo é um espaço ao ar livre com um amplo palco e bancadas retrácteis com capacidade para 700 pessoas. A configuração do local e a sua adptação aquando da sua transformação neste moderno local de lazer, permite a realização de diversos espectáculos, com destaque para: o cinema ao ar-livre e o Festival Sete Sóis Sete Luas. Este festival cujos eventos estão disseminados por vários países, ocorre nos meses do Verão e os seus espectáculos incluem músicos da chamada "World Music".
Entre os locais a visitar pode escolher: o Jardim da Caldeira dos Engenhos, o Jardim das Oliveiras, a Praça do Sol, o Pátio do Enxugo o Edifício das Oficinas a Vapor e o Edifício das Galgas.
No espaço da Fábrica da Pólvora pode encontrar:
Área de Entrada Principal - Zona de Restaurantes e Bar | segunda a domingo, das 09h00 às 02h00
Jardins e Parque Urbano
A entrada no recinto é gratuita tal como nos restantes equipamentos. O acesso ao Festival Sete Sóis Sete Luas tem acesso condicionado, o custo do bilhete é simbólico e ronda os € 2,5.