8º Aniversário da KW Portugal

Foi em Setembro de 2014 que a KW Portugal iniciou uma aventura que hoje envolve mais de 2.700 associados distribuídos por 32 Market Centers de norte a sul do país! Portugal é hoje o maior mercado da Keller Williams fora dos EUA e Canadá.

Mas se os números em Portugal impressionam, quando contabilizamos os mais de 192 mil profissionais, em 56 regiões/países espalhados por 5 continentes (em 30 de Junho 2022), percebe-se o porquê da Keller Williams ser a maior e a mais dinâmica rede de franchising imobiliário do mundo.

"De que forma é que a KW te ajuda a concretizar o teu propósito, o teu big why?" Marco Tairum, CEO da KW Portugal, conta-nos como, neste vídeo:

Para mim, 2022 vai bem e recomenda-se

Um pouco por todo o mundo e desde 2021, tem-se vindo a assistir a uma recuperação face às quebras registadas durante a pandemia. Os resultados da minha atividade, de Janeiro a Agosto, refletem esta dinâmica e vão até um pouco mais longe.

Quando faltam quase 3 meses para o final do ano, realizei 61 transações, que representam negócios imobiliários num total de 38 Milhões de Euros. Terminei o mês de Agosto ocupando o 1º lugar no Top Individual Acumulado de 2022 e vou a caminho de concretizar um ano excecional, provavelmente o meu melhor ano de sempre! Mas nestes tempos conturbados toda a cautela é pouca ;)

Dissecando os prós e os contras

Durante os primeiros 8 meses de 2022, nem tudo foi fácil e nem tudo foi linear. Se existe uma mudança que a pandemia trouxe ao meu espírito foi que, a única certeza que tenho é que não há certezas! Nos tempos que correm, mais importante do que o sucesso pontual, é a velocidade com que formos capaz de nos adaptar à mudança e a importância de manter um leque de soluções o mais diversificado possível.

As novas dinâmicas pós-Covid, somadas à guerra na Ucrânia e à espiral da inflação, acentuaram a urgência de dar resposta a novas necessidades e ao novo perfil dos compradores, nomeadamente:

• A procura por novos locais de residência, mais afastados dos centros das cidades. Até a nível internacional, o interesse pelo centro da capital portuguesa deslocou-se para zonas mais amplas, verdes e arejadas e para imóveis com área exterior de lazer. P.ex. graças aos acessos rodoviários, a zona Norte de Lisboa (Ericeira, Mafra, etc.) fica a um pulo do centro de Lisboa, com a mobilidade elétrica - que veio para ficar - a reduzir os custos associados à distância;
• A procura por casas em fase de projeto ou construção, beneficiando dos preços em planta, continua em alta, embora não seja suficiente para satisfazer a procura elevada, especialmente por parte de investidores, estrangeiros e expatriados;
• A procura por terrenos para construção de moradias e construção coletiva, pese embora as dificuldades associadas ao licenciamento e à inflação dos custos de construção, parece não ter fim à vista;
• A renovação do parque habitacional de imoveis usados nas principais cidades manteve-se em alta, pese embora algum decréscimo de atividade por via das restrições impostas ao Arrendamento Local e aos Visa Gold. 
• A Tipologia T(n)+Escritório passou a ser uma prioridade. Com a adesão de muitos profissionais ao teletrabalho. 
• O aumento da procura por parte de estrangeiros que pretendem residir em Portugal. É de prever que esta tendência se mantenha forte durante os próximos anos, acelerada entre outras razões pelo teletrabalho, pela globalização da economia e pela elevada atratividade do país em matéria de segurança e qualidade de vida. O número de nacionalidades que me contacta está em permanente crescimento e diversificação. Parece que todo o Mundo quer vir morar para Portugal!
• O aumento das taxas de juro bancárias vai trazer novas dificuldades e novos desafios. É previsível que muitas casas sejam devolvidas ao mercado, reduzindo um pouco a atual escassez de imoveis, com o previsível incumprimento do pagamento de compromissos bancários e fiscais. Não deixo de lamentar o drama que tal significa para muitas famílias, mas este é um facto que já ocorreu no passado, em momentos de crise semelhantes;

Resumindo, novas dificuldades em paralelo com novas oportunidades são um estimulo para a dinâmica imobiliária e que irão ajudar a retoma da atividade pós-pandemia.

Previsões fazem-se no fim

Pois é... esta é sempre a parte mais difícil. Tal como afirmei no inicio do ano, os desafios mencionados obrigam a uma resposta mais ágil e diversificada por parte do mercado imobiliário. Hoje, o comprador é mais exigente e procura casas com características modernas e tipologias diferentes, com as moradias à cabeça das preferências.

Existe uma grande incógnita no que diz respeito à evolução das taxas de juro e até onde poderão vir a subir. A guerra e as medidas que poderão ter que ser tomadas por parte dos governos, durante a estação fria na Europa, poderão vir a agravar ainda mais o cenário atual que já é de grande dificuldade para muitas famílias. 

A escassez atual de imóveis é uma das maiores dificuldades do mercado imobiliário. Há apenas 3 anos, no distrito de Lisboa, uma das principais plataformas imobiliárias apresentava cerca de 50 000 anúncios para venda de casas. Hoje são apenas 30 000. Não sendo previsível um aumento significativa da construção de novas casas, este cenário só poderá ser mitigado com a entrada de casas usadas no mercado de venda e arrendamento, em consequência da crise económica.

A minha forma de atenuar todos estes impactos, passa por uma maior diversificação na carteira de imóveis: mercado de revenda e de nova construção, diferentes tipologias e tipos de imóveis, aposta no arrendamento, que continua com forte procura, aposta em novas zonas na periferia das cidades, onde tem sido notória uma maior procura, etc.

Se não tem receio de enfrentar um desafio que pode mudar a sua vida, saiba mais sobre a mudança de carreira que mudou a minha vida e a de mais de 192.000 colegas em todo o mundo! Consulte a minha página: https://ana-macao-kw.pt/trabalhar-na-kw-keller-williams