Tops há muitos...

Falo de Tops criados para distinguir o trabalho de consultores imobiliários e equipas do setor imobiliário, obviamente.

Tops há muitos...

O número de licenças AMI que habilita uma empresa ou profissional a mediar negócios imobiliários (compra e venda de imóveis) não tem parado de crescer na última década. Recordo que em 2014 eram 3.410 o número de licenças AMI e hoje são 9.611. Um crescimento de 282% numa década apenas.

Tops há muitos...

É claro que este número reflete o crescimento de novas agências imobiliárias, mas acima de tudo o crescimento e o surgimento de novas redes de franchising imobiliário. Muitas destas redes são estrangeiras com destaque para as nacionalidades norte-americanas e francesa. Quase todas estas marcas instituem rankings de desempenho, criando uma multiplicidade de Tops e Distinções, e geram alguma confusão e até desvalorização do propósito pretendido: distinguir os consultores imobiliários mais produtivos.

Existem Tops para todos os gostos:

  • Top do Consultor que mais angaria.
  • Top do Consultor com maior número de transações.
  • Top do Consultor com o maior volume de faturação.
  • Top da Equipa de Consultores com maior volume de faturação.
  • Top da Agência mais produtiva, etc. etc.

Se multiplicarmos todos estes Tops pelo mês, pelo trimestre e pelo ano, pela agência e por vezes pela região do país, temos centenas senão milhares de consultores em Portugal, que são premiados ao longo de um ano de atividade. Acho que já vi um Top Semanal ;)

Bom, vem isto a propósito de ter sido distinguida com o prémio de Consultora Nº1 no Top individual da KW Portugal, relativo à faturação anual até 30 de Abril de 2024:

 

Tops há muitos...

Na KW Portugal existem muitos dos Tops referidos, mas regra geral o destaque vai para o Top Mensal e para o Top Acumulado do Ano, relativo a consultores individuais (cerca de 3.000) e às equipas (uma equipa pode ter 2 ou mais consultores). Todos os restantes rankings têm um interesse de carácter mais interno do que de promoção externa.

Para que servem e qual a importância dos Tops no imobiliário?

Para alguns, os Tops são apenas uma feira de vaidades e devido à multiplicidade de agências e redes de franchising, torna-se dificil comparar e perceber quais os consultores que verdadeiramente se distinguiram, servindo apenas para consumo interno.

Porquê então o interesse neste tipo de rankings? Para muitos proprietários ou compradores, saber quem são os consultores que mais se distinguem pode ajudar na escolha do consultor certo para vender a sua casa, ou ajudar quem pretende comprar um imóvel. É importante confiar em quem tem provas dadas.

Desde 2017 que tenho obtido múltiplas distinções, senão centenas, enquanto consultora individual na KW Portugal, mas normalmente apenas divulgo algumas distinções de Consultora Nº1, com enfase para o Top Acumulado da KW Portugal. Para mim, são "menos importantes" os prémios mensais, do que os prémios de faturação acumulada ao longo de um ano.

Porquê? Porque fazem eco da característica mais importante para um profissional desta área: a consistência. Qualquer consultor, pode brilhar ocasionalmente num dado mês, ou num dado ano, porque p.ex. concretizou uma transação com sucesso de um imóvel caro, o que é dificil é manter a consistência de bons resultados durante um ano, ou mesmo durante vários anos. Apenas os Top Producer o conseguem fazer de forma consistente.

Esta é a razão porque raramente sou distinguida com o prémio de Nº 1 do Top Acumulado (individual) antes de Maio ou Junho, entre quase 3.000 consultores. Com exceção de 2023 em que me isolei no Top acumulado desde Janeiro até Dezembro, o normal é que a consistência do trabalho realizado produza efeitos apenas mais tarde. Este ano foi em Abril. Desde 2017 que após o mês em que assumo a liderança do Top Acumulado e até ao final do ano, mantenho essa posição de destaque. Pelo menos esta tem sido esta a tendência... algum dia alguém me ultrapassará. Dou desde já os parabéns antecipados :)

A concorrência possibilitada pelos rankings, mesmo que interna, é uma boa prática porque permite motivar os profissionais, especialmente os mais inexperientes, contribuindo assim para experiências de superação do seu potencial.

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