Qualquer dia é bom para comemorar

Todos os pretextos são bons para comemorar os frutos do nosso trabalho. Mas nesta semana em particular, quando a KW Portugal comemora o 7º aniversário, de uma existência curta mas recheada de êxitos, não podia deixar de o assinalar com um pequeno balanço da minha atividade imobiliária. Estamos de Parabéns!

Foi em Setembro de 2014 que a KW Portugal iniciou uma aventura que hoje envolve mais de 2.400 associados distribuídos por 30 Market Centers de norte a sul do país! Portugal é hoje o maior mercado da Keller Williams fora dos EUA e Canadá, entre 51 regiões espalhadas por 5 continentes.

Mas se os números em Portugal impressionam, quando contabilizamos os mais de 184 mil profissionais em todo o Mundo, em 30 de Junho 2021 (171 mil nos Estados Unidos / Canadá e 14 mil nas restantes regiões), percebe-se melhor o porquê da Keller Williams ser a maior e a mais dinâmica rede de franchising imobiliário do mundo.

Para mim, 2021 vai bem, e recomenda-se.

Um pouco por todo o mundo, assistiu-se durante este ano a uma recuperação face às quebras registadas em 2020, fruto da pandemia. Os resultados da minha atividade, de Janeiro a Setembro, refletem esta dinâmica e vão até um pouco mais longe.

Quando faltam mais de 3 meses para o final do ano, fechei 41 transações, e que representam negócios imobiliários num total de 22.5 Milhões de Euros. Terminei o mês de Agosto ocupando o 1º lugar no Top Individual Acumulado de 2021 e vou a caminho de concretizar um ano excecional, provavelmente o meu melhor ano de sempre, mas nestes tempos conturbados toda a cautela é pouca ;)

Dissecando os prós e os contras:

Durante estes primeiros 8 meses, nem tudo foi fácil e nem tudo foi linear. Se existe uma mudança que a pandemia trouxe ao meu espírito foi que, a única certeza que tenho é que não há certezas! Nos tempos que correm, mais importante do que o sucesso pontual, é a velocidade com que formos capaz de nos adaptar à mudança e a importância de manter um leque de soluções o mais diversificado possível.

As novas dinâmicas pós-Covid acentuaram a urgência de dar resposta às novas necessidades e ao novo perfil dos compradores, nomeadamente:

  • A procura por novos locais de residência, mais afastados dos centros das cidades. Até a nível internacional, o interesse pelo centro da capital deslocou-se para zonas mais amplas e arejadas e para imóveis com áreas exteriores interessantes;
  • A procura por casas em fase de projeto ou construção, beneficiando dos preços em planta e privilegiando os novos empreendimentos que surgiram durante os dois últimos anos;
  • A procura por terrenos para construção de moradias e construção coletiva, pese embora as dificuldades acrescidas no licenciamento e a inflação que afeta os custos de construção, numa tendência crescente desde Janeiro e que não tem fim à vista;
  • A renovação do parque habitacional de imoveis usados manteve-se em alta, pese embora algum decréscimo de atividade por via das restrições impostas ao Arrendamento Local nas principais cidades e pelo decréscimo no afluxo turístico;
  • A tipologia TX+Escritório passou a ser uma prioridade. Com a adesão de muitos profissionais e empresas ao teletrabalho, esta é uma tendência que veio para ficar;
  • O aumento da procura por parte de estrangeiros que pretendem residir em Portugal. É de prever que esta tendência se mantenha forte durante os próximos anos, acelerada entre outras razões pelo teletrabalho, pela globalização da economia e pela elevada atratividade do país em matéria de segurança e qualidade de vida;
  • O fim previsível do Visa Gold nos moldes atuais em Lisboa e no Porto, em Dezembro de 2021, trouxe um acelerar de decisões e está a contribuir para um aumento da procura, desta vez também na periferia das grandes cidades;
  • Os juros do crédito bancário para aquisição de habitação mantiveram-se em níveis historicamente baixos, pressionando ainda mais a oferta de nova construção que se confirmou incapaz de dar resposta à procura;
  • Acelerou a procura por imóveis com tipologias maiores ou menores, em função das diferentes fases da vida. Esta dinâmica teve um duplo impacto, jovens à procura de casas com maior dimensão, e proprietários de meia idade adaptando-se a tipologias mais pequenas.

Resumindo, novas dificuldades em paralelo com novas oportunidades são sempre um sinal positivo duma dinâmica imobiliária saudável e que ajudaram a retomar a atividade pré-pandemia.

Previsões fazem-se no fim

Pois é... esta é sempre a parte mais difícil. Tal como previsto no inicio do ano, os desafios mencionados obrigaram a uma resposta mais ágil e diversificada por parte do mercado imobiliário. Hoje, o comprador é mais exigente e procura casas com características modernas e tipologias diferentes, com as moradias à cabeça das preferências.

Este ano os custos das matérias-primas para construção de casas (vidro, ferro, madeira, alumínio e outros), sofreram aumentos entre os 30% ~50%). Para além disso, o aumento da fatura energética e a carência de mão de obra especializada - e não só - vão continuar a pressionar em alta os preços da nova construção. Nalguns casos este problema está mesmo a causar paragens na construção para renegociar cadernos de encargos e adjudicações prévias. Ou seja, o valor das casas novas, que nalgumas situações chegou a concorrer com o valor de casas usadas ou renovadas, tende a divergir e a tornar-se mais inacessível à classe média. Isto irá também afastar alguns investidores internacionais interessados em mais valias rápidas.

Por outro lado, continua a existir uma grande incógnita no que diz respeito à evolução pandémica e às medidas que poderão ter que ser tomadas como resposta, durante a estação fria na Europa. Mais confinamentos e restrições nas fronteiras serão um rude golpe num mercado que vai entrar receoso, pela 3º vez, no primeiro semestre do ano, que por norma é semestre mais forte da mediação.

O segredo passa por uma maior diversificação na carteira de imóveis: mercado de revenda e de nova construção, diferentes tipologias e tipos de imóveis, aposta no arrendamento - que continua com forte procura - aproveitar alguma da retoma que se tem verificado nos últimos meses em relação ao mercado de imóveis comerciais, aposta em novas zonas na periferia das cidades, onde tem sido notória uma maior procura, etc.

Se não tem receio de enfrentar um desafio que pode mudar a sua vida, saiba mais sobre a mudança de carreira que mudou a minha vida e a de mais de 184.000 colegas em todo o mundo! Consulte a minha página: https://ana-macao-kw.pt/trabalhar-na-kw-keller-williams

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